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terça-feira, 13 de maio de 2014

                                              Utilização das regras na infância
      Quanto às regras segundo Piaget nesses estágios, começa-se com a regra não sendo coercitiva, pois ela é totalmente motora; no segundo a regra torna-se inatingível, de origem adulta; e no terceiro a regra é estabelecida como um consenso geral de todos os participantes. Considerado por Piaget a mais alta expressão do jogo simbólico, pois possibilita à criança o desenvolvimento de habilidades como audição, discriminação, classificação de sons, identificação e verbalização, dando base para interpretação de várias experiências. Segundo Groos (apud Piaget, Jean, 1975, p.193):

[...] O jogo é pré- exercício, e não apenas exercício, porque contribui para o desenvolvimento de funções cujo estado de maturidade só é atingido no fim da infância: funções gerais, tais como a inteligência etc., às quais correspondem os jogos de experimentação, e funções especiais ou instintos particulares.


      A importância de o adulto interagir nos jogos é extrema, para Vygotsky, o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto; ou seja, introduzir no universo infantil a realidade da sociedade em que ele irá se desenvolver, preparando melhor essa criança para sua vida social e interpessoal. Segundo Carvalho (1992, apud Fantachioli, Fabiane das Neves, 2011, p.3) [...] “O ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo”.


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      A introdução de jogos e atividades no cotidiano escolar é muito importante, devido a influência que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino-aprendizagem entre professores e crianças. As brincadeiras são as primeiras atividades introduzidas na vida infantil, a partir dela e de seu desenvolvimento que é gerado maturidade para a entrada dos jogos na vida da criança. As atividades lúdicas segundo Piaget são divididas em três tipos; as brincadeiras de exercícios, onde a criança ao se deparar com objeto novo tem o ato de repetir movimentos na intenção de conhecer e entender o movimento; as brincadeiras simbólicas onde o objeto em si perde seu valor real, e torna-se aquilo que a criança imagina e quer que ele seja no momento; e as brincadeiras regradas, onde as regras definem a estrutura das atividades, na maioria das vezes, esse tipo de brincadeira transmite seus valores através de um adulto mediando a brincadeira, favorecendo que a atividade lúdica da criança colabore com seu desenvolvimento social.
      A diferença entre o brincar e os jogos é a ausência de regras na organização das atividades, ode não existe uma definição nem objetos específicos, o centro de toda a situação é o lúdico da criança que cria situações a partir da vivência dela e do ambiente em que vive. Segundo Vygotsky (1989, apud Sabini, Lucena, 2008, p.35):

      Os objetos tem tal força motivadora inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena, e determinam tão extensivamente o comportamento de uma criança, que Lewin chegou a criar uma topologia psicológica: ele expressou matematicamente a trajetória do movimento da criança num campo, de acordo com a distribuição dos objetos e com as diferentes formas de atração ou repulsão [...]Nesta idade a percepção não é, em geral, um aspecto independente, mas, ao contrario, é um aspecto integrado de uma reação motora.

      Para Vygotsky, nas brincadeiras do período pré-escolar, as operações e ações da criança são sempre reais e sociais. Nelas, a criança assimila a realidade, dessa forma, o brincar é o caminho pelo qual ela compreende o mundo em que vive e que será chamada a mudar. Com o tempo, segundo o desenvolvimento da criança, o objeto deixa de ser o centro determinante e a criança começa a agir independente daquilo que vê, tornando as atividades lúdicas dirigidas por sua percepção; do significado que os objetos atribuem aquela situação não somente por eles mesmos. O brincar cria uma área de desenvolvimento proximal onde a criança executa ações que estão além de seu cotidiano. A partir das interações sociais com o meio em que vive, são formados os conceitos onde os símbolos determinam as ações e onde as regras são estabelecidas, segundo Vygotsky (1989, apud Sabini, Lucena, 2008, p.35):

      Para uma criança com menos de três anos, o brincar é um jogo sério, assim como é para o adolescente. Porém, para a criança, serio significa que, ao brincar, ela não separa a situação imaginaria da situação real; para a criança em idade escolar o brincar tona-se uma forma de atividade, mais limitada, que preenche um papel especifico no seu desenvolvimento  e permeia as atitudes em relação à realidade. Neste caso, a essência do brincar é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção.


      Pais e professorem devem fazer parte dessa fase em que a brincadeira espontânea surja na situação de aprendizagem, pois é através dela que a criança se prepara para a vida em seus próprios termos, ou seja, as brincadeiras trazem o mundo interior da criança para fora, sua personalidade, criatividade, capacidade de aprendizagem e interesse em criar e modificar o ambiente ao seu redor, com isso cria a estrutura onde será gerando adultos mais preparados e conscientemente mais estruturados; as brincadeiras servem também como base para constituir uma relação social com seus colegas, professores e familiares, tornando a criança mais desinibida e espontânea.

       De acordo com Kishimoto (1996 apud Sabini e Lucena, 2008, p. 41):


         A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não os jogos. Ao utilizar de modo metafórico, a forma lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço definitivo na educação infantil.

O jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo certas regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotando de fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana.

       Ou seja, o jogo trás uma perspectiva nova ao cotidiano das pessoas, sendo uma atividade diferenciada das demais executadas no dia a dia, que transporta o psicológico do individuo para uma dimensão diferente da que ele convive; podendo assim ser um forte aliado na remoção do stress e das preocupações cotidianas. Na fase infantil; os jogos têm várias representações conforme sua faixa etária, segundo Piaget no primeiro estágio desenvolve-se o motor e individual, onde a criança não possui regras a serem seguidas, ela interage com o objeto tentando assim conhece-lo e entender o porque ele é daquela forma. Após isso segundo o autor vem a fase do egocentrismo; onde a criança começa a receber do exterior modelos de regras codificadas, podendo assim imitar esses modelos utilizando imitação e utilização individual de modelos, sem regras a serem seguidas fazendo somente o que seu interior determina. O terceiro estágio, chamado de cooperação nascente, onde as crianças obtêm um controle do desempenho e da unificação das regras, mas não está consciente a esse fato; onde aspectos como tentar vencer do outro se torna algo importante, mas na maioria das vezes os participantes procuram entender-se; e por volta dos 11 anos é desenvolvida a codificação das regras, onde as regras socialmente conhecidas e regulamentadas são obedecidas.  
        Com essa afirmação é reforçada a ideia de como os jogos inferem no desenvolvimento infantil, os jogos são diferenciados das brincadeiras; pois jogos tem um sistema de regras que identifica a estrutura sequencial diferenciando a modalidade dos jogos, contendo como suas principais características uma forma especifica de se expressar relacionado ao jogo para poder se comunicar com os outros integrantes; um sistema de regras, onde cada participante sabe o que deve ou não fazer para não interferir nas ações do outro e um objeto, o qual tona-se o centro das atividades desenvolvidas nos jogos. Segundo Huizinga (1980 apud Sabini e Lucena, 2008, p. 29):

       O jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo certas regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotando de fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana.

      Ou seja, o jogo trás uma perspectiva nova ao cotidiano das pessoas, sendo uma atividade diferenciada das demais executadas no dia a dia, que transporta o psicológico do individuo para uma dimensão diferente da que ele convive; podendo assim ser um forte aliado na remoção do stress e das preocupações cotidianas. Na fase infantil; os jogos têm várias representações conforme sua faixa etária, segundo Piaget no primeiro estágio desenvolve-se o motor e individual, onde a criança não possui regras a serem seguidas, ela interage com o objeto tentando assim conhece-lo e entender o porque ele é daquela forma. Após isso segundo o autor vem a fase do egocentrismo; onde a criança começa a receber do exterior modelos de regras codificadas, podendo assim imitar esses modelos utilizando imitação e utilização individual de modelos, sem regras a serem seguidas fazendo somente o que seu interior determina. O terceiro estágio, chamado de cooperação nascente, onde as crianças obtêm um controle do desempenho e da unificação das regras, mas não está consciente a esse fato; onde aspectos como tentar vencer do outro se torna algo importante, mas na maioria das vezes os participantes procuram entender-se; e por volta dos 11 anos é desenvolvida a codificação das regras, onde as regras socialmente conhecidas e regulamentadas são obedecidas.   

Vídeo Brincadeiras Lúdicas :)

Assistam muito importante: A importância das Brincadeiras Lúdicas no contexto infantil :)

sábado, 26 de abril de 2014

Seja Bem Vindo :)

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." 

(Carlos Drummond de Andrade).