Brincadeiras na Educação Infantil
O blog que estou construindo visa mostra como diferenciar jogos e brincadeiras executados na infância e sua influência no desenvolvimento psicológico e cognitivo infantil; demonstrando como ela se desenvolve a partir da prática de atividades em grupo utilizando sua imaginação. Objetivando mostrar como os jogos e brincadeiras apesar de parecerem sem importância aos olhos dos pais e professores que não compreendem sua importância, exercem um papel extremamente fundamental no desenvolvimento.
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Utilização
das regras na infância
Quanto
às regras segundo Piaget nesses estágios, começa-se com a regra não sendo
coercitiva, pois ela é totalmente motora; no segundo a regra torna-se
inatingível, de origem adulta; e no terceiro a regra é estabelecida como um
consenso geral de todos os participantes. Considerado por Piaget a mais alta
expressão do jogo simbólico, pois possibilita à criança o desenvolvimento de
habilidades como audição, discriminação, classificação de sons, identificação e
verbalização, dando base para interpretação de várias experiências. Segundo
Groos (apud Piaget, Jean, 1975, p.193):
[...]
O jogo é pré- exercício, e não apenas exercício, porque contribui para o
desenvolvimento de funções cujo estado de maturidade só é atingido no fim da
infância: funções gerais, tais como a inteligência etc., às quais correspondem
os jogos de experimentação, e funções especiais ou instintos particulares.
A
importância de o adulto interagir nos jogos é extrema, para Vygotsky, o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras,
histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar
e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas
pelo adulto; ou seja, introduzir no universo infantil a realidade da sociedade
em que ele irá se desenvolver, preparando melhor essa criança para sua vida
social e interpessoal. Segundo Carvalho (1992, apud Fantachioli, Fabiane das Neves, 2011, p.3) [...] “O
ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e
afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se
modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade,
denotando-se, portanto em jogo”.
.
A introdução de jogos e atividades no cotidiano
escolar é muito importante, devido a influência que os mesmos exercem frente
aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se
mais fácil e dinâmico o processo de ensino-aprendizagem entre professores e
crianças. As brincadeiras são as primeiras atividades introduzidas na vida
infantil, a partir dela e de seu desenvolvimento que é gerado maturidade para a
entrada dos jogos na vida da criança. As atividades lúdicas segundo Piaget são
divididas em três tipos; as brincadeiras de exercícios, onde a criança ao se
deparar com objeto novo tem o ato de repetir movimentos na intenção de conhecer
e entender o movimento; as brincadeiras simbólicas onde o objeto em si perde
seu valor real, e torna-se aquilo que a criança imagina e quer que ele seja no
momento; e as brincadeiras regradas, onde as regras definem a estrutura das
atividades, na maioria das vezes, esse tipo de brincadeira transmite seus
valores através de um adulto mediando a brincadeira, favorecendo que a
atividade lúdica da criança colabore com seu desenvolvimento social.
A diferença entre o brincar e os jogos é
a ausência de regras na organização das atividades, ode não existe uma
definição nem objetos específicos, o centro de toda a situação é o lúdico da
criança que cria situações a partir da vivência dela e do ambiente em que vive.
Segundo Vygotsky (1989,
apud Sabini, Lucena, 2008, p.35):
Os objetos tem tal força motivadora
inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena, e
determinam tão extensivamente o comportamento de uma criança, que Lewin chegou
a criar uma topologia psicológica: ele expressou matematicamente a trajetória
do movimento da criança num campo, de acordo com a distribuição dos objetos e
com as diferentes formas de atração ou repulsão [...]Nesta idade a percepção
não é, em geral, um aspecto independente, mas, ao contrario, é um aspecto integrado
de uma reação motora.
Para Vygotsky, nas brincadeiras do período pré-escolar, as operações e
ações da criança são sempre reais e sociais. Nelas, a criança assimila a
realidade, dessa forma, o brincar é o caminho pelo qual ela compreende o mundo
em que vive e que será chamada a mudar. Com o
tempo, segundo o desenvolvimento da criança, o objeto deixa de ser o centro
determinante e a criança começa a agir independente daquilo que vê, tornando as
atividades lúdicas dirigidas por sua percepção; do significado que os objetos
atribuem aquela situação não somente por eles mesmos. O brincar cria uma
área de desenvolvimento proximal onde a criança executa ações que estão além de
seu cotidiano. A partir das interações sociais com o meio em que vive, são
formados os conceitos onde os símbolos determinam as ações e onde as regras são
estabelecidas, segundo Vygotsky
(1989, apud Sabini, Lucena, 2008, p.35):
Para uma criança com menos de três anos,
o brincar é um jogo sério, assim como é para o adolescente. Porém, para a
criança, serio significa que, ao brincar, ela não separa a situação imaginaria
da situação real; para a criança em idade escolar o brincar tona-se uma forma de
atividade, mais limitada, que preenche um papel especifico no seu
desenvolvimento e permeia as atitudes em
relação à realidade. Neste caso, a essência do brincar é a criação de uma nova
relação entre o campo do significado e o campo da percepção.
Pais e professorem devem fazer parte
dessa fase em que a brincadeira espontânea surja na situação de aprendizagem,
pois é através dela que a criança se prepara para a vida em seus próprios
termos, ou seja, as brincadeiras trazem o mundo interior da criança para fora,
sua personalidade, criatividade, capacidade de aprendizagem e interesse em criar
e modificar o ambiente ao seu redor, com isso cria a estrutura onde será
gerando adultos mais preparados e conscientemente mais estruturados; as
brincadeiras servem também como base para constituir uma relação social com
seus colegas, professores e familiares, tornando a criança mais desinibida e
espontânea.
De acordo com Kishimoto (1996 apud Sabini e Lucena,
2008, p. 41):
A utilização do jogo potencializa a
exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna,
típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos
externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em
outras situações que não os jogos. Ao utilizar de modo metafórico, a forma
lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do
conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço definitivo na educação
infantil.
O
jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e de espaço, segundo certas regras livremente
consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotando de fim em si mesmo,
acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser
diferente da vida cotidiana.
Ou seja, o jogo trás uma perspectiva nova ao
cotidiano das pessoas, sendo uma atividade diferenciada das demais executadas
no dia a dia, que transporta o psicológico do individuo para uma dimensão
diferente da que ele convive; podendo assim ser um forte aliado na remoção do
stress e das preocupações cotidianas. Na fase infantil; os jogos têm várias
representações conforme sua faixa etária, segundo Piaget no primeiro estágio
desenvolve-se o motor e individual, onde a criança não possui regras a serem seguidas,
ela interage com o objeto tentando assim conhece-lo e entender o porque ele é
daquela forma. Após isso segundo o autor vem a fase do egocentrismo; onde a
criança começa a receber do exterior modelos de regras codificadas, podendo
assim imitar esses modelos utilizando imitação e utilização individual de
modelos, sem regras a serem seguidas fazendo somente o que seu interior
determina. O terceiro estágio, chamado de cooperação nascente, onde as crianças
obtêm um controle do desempenho e da unificação das regras, mas não está
consciente a esse fato; onde aspectos como tentar vencer do outro se torna algo
importante, mas na maioria das vezes os participantes procuram entender-se; e
por volta dos 11 anos é desenvolvida a codificação das regras, onde as regras
socialmente conhecidas e regulamentadas são obedecidas.
Com essa afirmação é reforçada a ideia de como os
jogos inferem no desenvolvimento infantil, os jogos são diferenciados das
brincadeiras; pois jogos tem um sistema de regras que identifica a estrutura
sequencial diferenciando a modalidade dos jogos, contendo como suas principais
características uma forma especifica de se expressar relacionado ao jogo para
poder se comunicar com os outros integrantes; um sistema de regras, onde cada
participante sabe o que deve ou não fazer para não interferir nas ações do
outro e um objeto, o qual tona-se o centro das atividades desenvolvidas nos
jogos. Segundo Huizinga (1980 apud Sabini e Lucena, 2008, p. 29):
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria,
exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo
certas regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotando
de fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma
consciência de ser diferente da vida cotidiana.
Ou seja, o jogo trás uma perspectiva nova ao
cotidiano das pessoas, sendo uma atividade diferenciada das demais executadas
no dia a dia, que transporta o psicológico do individuo para uma dimensão
diferente da que ele convive; podendo assim ser um forte aliado na remoção do
stress e das preocupações cotidianas. Na fase infantil; os jogos têm várias
representações conforme sua faixa etária, segundo Piaget no primeiro estágio
desenvolve-se o motor e individual, onde a criança não possui regras a serem seguidas,
ela interage com o objeto tentando assim conhece-lo e entender o porque ele é
daquela forma. Após isso segundo o autor vem a fase do egocentrismo; onde a
criança começa a receber do exterior modelos de regras codificadas, podendo
assim imitar esses modelos utilizando imitação e utilização individual de
modelos, sem regras a serem seguidas fazendo somente o que seu interior
determina. O terceiro estágio, chamado de cooperação nascente, onde as crianças
obtêm um controle do desempenho e da unificação das regras, mas não está
consciente a esse fato; onde aspectos como tentar vencer do outro se torna algo
importante, mas na maioria das vezes os participantes procuram entender-se; e
por volta dos 11 anos é desenvolvida a codificação das regras, onde as regras
socialmente conhecidas e regulamentadas são obedecidas.
Vídeo Brincadeiras Lúdicas :)
Assistam muito importante: A importância das Brincadeiras Lúdicas no contexto infantil :)
sábado, 26 de abril de 2014
Seja Bem Vindo :)
"Brincar com crianças não
é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste
ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem."
(Carlos Drummond de Andrade).
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